O piloto da aeronave que atingiu e matou a jovem Carolina Kethlin, de 22 anos, no aeroclube de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no último sábado (9) já foi identificado pela Polícia Civil. Segundo o delegado José Mário Salomão de Omena, titular da 58° DP (Posse), ele será o último a prestar depoimento.
Por conta da morte encefálica da vítima, o tipo penal já sai de lesão corporal culposa para homicídio culposo. Diante dessa nova circunstância todas as perícias serão solicitadas. Primeiro irei ouvir as testemunhas que estavam no local, incluindo o pai da jovem. O piloto será o último, mas já sabemos que é Mário Omena, delegado
Abandono
A aeronave foi encontrada pelo chefe a distrital no início da tarde desta segunda (11). Ainda segundo o delegado, ele não encontrou registro do aeroclube no AISWEB, site que mostra informações da Aeronáuticas do Brasil. O ultraleve será periciado.
"Eu fiz uma consulta rápida no site, o aeroclube não consta lá, muito provavelmente ele é interditado, mas vou confirmar com a aeronáutica. O fato simples do aeroporto estar fechado e que ninguém pode prever esse tipo de resultado, exclusivamente criminalmente, não responsabiliza ninguém", contou.
Apesar de a aeronave não estar no local do acidente, a perícia tentará encontrar vestígios que possam ajudar com as investigações.
"Iremos solicitar à aeronáutica as condições meteorológicas do dia. Para poder saber a força e direção do vento. Tudo a respeito do funcionamento de uma aeronave para eu poder me posicionar até que ponto é prudente pilotar um avião ou não", informou o delegado.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que "o Aeroclube de Nova Iguaçu informou não é uma entidade certificada pela Agência para oferta de cursos de formação de pilotos e não consta no cadastro de aeródromos privados da Anac, portanto, não pode operar como aeródromo. Isso significa que não são permitidas operações com aeronaves no local".